Um filme de MANOEL DE OLIVEIRA
Apresentado por Luís Miguel Oliveira
1 de Março de 2013 | 21h30
MOAGEM – Cidade do Engenho e das Artes | Fundão
Acto da Primavera é, porventura o filme mais discutido da primeira fase da obra de Manoel de Oliveira, o que suscitou maiores perplexidades, o que recebeu maiores elogios. É, cremos bem, o lugar geométrico de todas as reflexões éticas e estéticas do autor e é a agulha que apontou e antecedeu o que viria a ser a fase mais recente dessa obra. É, na verdade, um filme cuja surpreendente modernidade não cessa de se revelar: hoje percebe-se que a sua tão referida ponte documentário-ficção era muito mais do que isso, e é hoje à luz do mais moderno cinema que muitas das suas propostas podem ser finalmente, enquadradas.
José Manuel Costa in Folhas da Cinemateca (Excerto / 23-03-2005)
ACTO DA PRIMAVERA | 1963
Produção, Sequência, Fotografia, Som, Montagem e Realização: Manoel de Oliveira | Argumento: Inspirado no auto de Francisco de Vaz de Guimarães | Consultores: Padre José Carvalhais, S. J., e José Régio | Assistentes: António Reis, António Soares e Domingos Carneiro | Selecção de actualidades: Paulo Rocha | Guarda-Roupa: Jayme Valverde | intérpretes: Nicolau da Silva (Jesus Cristo), Ermelinda Pires (Virgem Maria), Maria Madalena (Madalena), Amélia Chaves (Verónica), Luís de Sousa (Acusador), Francisco Luís (Pilatos), Renato Palhares (Caifás), Germano Carneiro (Judas), José Fonseca (Espia), Justiniano Alves (Herodes), João Miranda (São Pedro), João Luís (São João), Manuel Criado (Diabo), e o povo da Curalha (Trás-os-Montes) | Produção: Manoel de Oliveira | Cópia: da Cinemateca Portuguesa Museu do Cinema, em 35mm, Eastmancolor | Duração: 90 minutos | Estreia Mundial: Cinema império, a 2 de Outubro de 1963
Luís Miguel Oliveira
Licenciou‐se em Comunicação Social pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Iniciou a sua atividade como membro efetivo da equipa de programação da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema em 1993, sendo atualmente o responsável pela programação. Ao longo do tempo organizou e concebeu diferentes ciclos e catálogos para esta instituição. Como crítico escreve para o jornal Público, contribuindo semanalmente para a revista Ípsilon. Colaborou com festivais de cinema, nomeadamente como júri, em publicações especializadas e com instituições escolares vocacionadas para o cinema.
Produção: MUNICÍPIO DO FUNDÃO
Apoios: ASSOCIAÇÃO LUZLINAR e CINEMATECA PORTUGUESA – MUSEU DO CINEMA
Este filme vai ser exibido no Fundão inserido num contexto e num ciclo de programação à volta das tradições da Quaresma no Fundão.
ResponderEliminarQuadragésima 2013 - Ciclo de tradições da Quaresma do Fundão