3 de Julho
Um olhar sobre o passado, testemunhos da luta antifascista – histórias de resistência
Encontro / Conferência “Reflectir com tempo…”
13h00 | Programa Almoço * |
14h00 | Passeio pela Aldeia e Serra do Feital |
15h00 | 1ª. Parte – Um olhar sobre Portugal antes e depois da revolução. Projecção do filme de Sérgio Tréfaut OUTRO PAÍS – Memórias, sonhos, ilusões… Portugal 1974/1975. |
17h00 | 2ª. Parte – Episódios da resistência antifascista contados por aqueles que a viveram, com a participação de Margarida Tengarrinha e Carlos Costa. * A participação é livre, para o almoço é necessária a inscrição prévia e o pagamento de 18€ |
OUTRO PAÍS – Memórias, sonhos, ilusões… Portugal 1974/1975
De Sérgio Tréfaut, Portugal, 1999, DVD, Cor, 70 min
“O 25 de Abril e a derrocada do último império colonial europeu projectaram Portugal para o primeiro plano da actualidade internacional. Na encruzilhada da guerra fria, os caminhos do ocidente passavam pelo que viesse a suceder em Lisboa. É a razão pela qual estiveram em Portugal entre 1974 e 1975 alguns dos maiores cineastas e fotógrafos do nosso tempo: Glauber Rocha, Robert Kramer, Thomas Hartan, Pea Holmquist, Santiago Alvarez, Sebastião Salgado, Guy Le Querrec, Dominique Issermann, Jean Gaumy entre outros. Muitos deles sonhavam com um mundo diferente. Vinham do Maio de 68, do Vietname, do Chile e viviam a revolução Portuguesa de forma quase militante. O que descobriram em Portugal? O que aconteceu aos seus sonhos de então? Como é que se adaptaram às ideologias de hoje? As pesquisas para este documentário revelaram cerca de 40 filmes feitos por realizadores estrangeiros sobre a Revolução Portuguesa.”
Margarida Tengarrinha
Pintora e professora de História de Arte, participante activa na vida e lutas antifascista, autora de diversas publicações, entres as quais “Da Memória do Povo - Recolha da Literatura Popular de Tradição Oral” (ed. Colibri 1999). A artista foi também companheira do artista plástico José Dias Coelho assassinado pela PIDE em Dezembro de 1961, que teve grande influência na contestação aos programas da Escola de Belas-Artes e na abertura aos artistas não afectos ao regime.
Carlos Costa
Intelectual e dirigente histórico do Partido Comunista, ao qual aderiu em 1943 e membro do seu Comité Central desde 1961. Esteve 15 anos preso antes do 25 de Abril e foi um dos dirigentes que participou na célebre fuga da fortaleza-prisão de Peniche com Álvaro Cunhal.
(7) Encontro / Conferência16 a 24 de Julho
Materializar o vazio
Residência de Artes Plásticas, dirigida pelos escultores Maria Lino e João Castro Silva, com a participação de um grupo de alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Este projecto pretende dar forma tridimensional aos espaços de sepultura antropomórficos que se encontram talhados na rocha, materializar o vazio, positivar o negativo.
As sepulturas antropomórficas de Moreira de Rei são ocas, moldes dos corpos que um dia albergaram. Cada vazio talhado na rocha tem características próprias que, de alguma forma, reproduzem a especificidade física, e psíquica – já que nos constituímos sempre como um todo indiviso, corpo e mente – de cada corpo/escultura para o qual foram pensados e realizados.
Mas as sepulturas de Moreira de Rei integram ainda uma composição, inconsciente ou não, de formas talhadas. São corpos humanos de escalas diversas, com distintas orientações, que fluem no espaço restringido pelos limites da pedra que as acolhe.
São estes os aspectos que nos importa mostrar, é uma nova abordagem plástica de formas que se perdem no tempo. Materializando os vazios das sepulturas, representamos as formas tridimensionais que lá se encontravam, reencontramos a escultura a partir dos seus moldes, relembramos quem habitou o lugar.
Os trabalhos daqui resultantes integrarão uma exposição que terá lugar no espaço público da cidade de Trancoso.
(2) Residências
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